Tuesday, December 31, 2013

New Year's Eve last minute fashion tips


O ano está mesmo quase quase a terminar e fazendo um balanço, devo dizer que os pontos positivos foram muitos mais que os negativos. Não queria acabar 2013 sem deixar aqui umas pequenas dicas para os rapazes que vão ter uma passagem de ano mais formal.
Então, o essencial de qualquer guarda roupa masculino é um fato simples, uma gravata ou um laço e uma camisa branca. Com um outfit destes, ficam prontos para festejar até cair para o lado, sempre bem vestidos claro!
Se querem um detalhe mais requintado, um lazer com lapela de cetim é uma hipótese, assim como um laço. Se optarem por uma gravata, tem de ser o mais simples possível, o máximo dos máximos uma risca discreta ou uns pontos.
Botões de punho são sempre uma opção mais sofisticada e dá algum requinte ao look clássico. No entanto há um detalhe IMPORTANTÍSSIMO, talvez o mais importante na minha opinião: os colarinhos de qualquer camisa têm de estar impecavelmente passados a ferro, imaculados até. A carcela da camisa a tapar os botões também é um pormenor que eu gosto imenso.
Já sabem: KEEP IT SIMPLE AND MINIMAL! Have fun e óptimas entradas em 2014. :)


Monday, December 30, 2013

Best of 2013: an ode to Miley Cyrus

Best Album of the Year
Miley Cyrus "BANGERZ"
2013 foi definitivamente o ano de Miley Cyrus. Não só porque a artista norte-americana, em tempos sensação teen, relançou a sua carreira musical com um novo som e nova imagem, mas também porque a Miley se tornou a popstar mais falada do planeta (pelas melhores ou piores razões, dependendo da perspectiva). Depois de uma ausência de alguns anos, a Legend M voltou ao estúdio para trabalhar com os produtores Pharrell Williams e Mike Will Made It. Destas sessões nasceu "Bangerz" o álbum que viria a lançar em Outubro. De avanço teve o single "We Can't Stop", cujo vídeo quebrou recordes de visualizações no YouTube, e servia assim de cartão de visita para esta nova era da Miley. Um novo cabelo, um noivado falhado, uma atitude irreverente, sexy, polémica e musicalmente refrescante e inovadora, é assim que ela surge. Na pausa que fez na sua carreira musical, com a qual intercalou alguns filmes e séries de televisão, Miley aproveitou para crescer e amadurecer a sonoridade com a qual se identificava. Numa recente entrevista revelou que se antes pensava ser uma rock star, agora identifica-se muito mais com o hip-hop. Apesar da chuva de críticas, acusações de falta de coerência, a Miley fez apenas o que qualquer adolescente/jovem faz: mudar. Mudar de ideias, mudar de visão, mudar de imagem. Se virmos fotografias de há anos atrás, certamente já não nos identificamos com o que éramos. Essas metamorfoses são muito mais rápidas dos 16 para os 21 e óbvio que se ela tem uma exposição pública enorme, cada etapa é avaliada pelos olhares de quem vê de fora e prefere não entender que é um processo normal da idade, pelo qual todos passamos. Nas minhas aulas de história de arte, dei que os pintores antigamente queimavam os seus trabalhos iniciais por não se reverem neles e por acharem que estavam maus, anos mais tarde os artistas reinventam-se. No caso da Miley, sofre o preconceito de ter interpretado o papel de Hannah Montana numa série juvenil do mesmo nome. Por vezes, quando falam em Hannah Montana eu até sinto vontade de revirar os olhos, lembro-me daquelas actrizes brasileiras que foram vilãs em novelas e que depois dizem que sofrem de agressões na rua porque as pessoas não separam a realidade da ficção e acham que elas são tão vis quanto os personagens a que deram vida. Ora bem, a Miley deu vida à insípida Hannah Montana durante anos a fio e de certa forma isso absorveu a sua personalidade artística. Custa-me a crer que as pessoas, informadas e com o mínimo de cultivo intelectual, continuem a prolongar o estigma ridículo da Hannah Montana. They simply can't get over it ou então é mesmo pelo puro gosto de embirrar, o que é igualmente incompreensível. Bom, mas estou aqui é para falar do álbum. Depois de tantas mudanças, Miley conseguiu transpor para a música aquilo que sentiu e viveu, o que a inspira no momento e faz precisamente aquilo que lhe apetece, seja isso fazer twerk, estar despida em cima de uma bola de demolição, deitar a língua de fora e tudo mais. É isso de que se trata "Bangerz", a consolidação da maior estrela pop da actualidade. Miley Cyrus mostra a versatilidade vocal em canções excepcionais como "FU", "Adore You" ou "Wrecking Ball", o incrível dueto upbeat com a Britney "SMS (Bangerz)" e os diversos featurings com rappers como Future, Big Sean, French Montana, Nelly e Ludacris. A diversidade lírica e musical, a miscigenação de géneros, a fuga às tendências EDM que inundam o pop actual, fazem de "Bangerz" uma obra coesa, irreverente, fresca e por isso mesmo o melhor disco de 2013. 


Best Song of the Year
Miley Cyrus "WE CAN'T STOP"

Quando foi lançada em Junho tornou-se imediatamente um hino para mim e ouvi-a o Verão inteiro. Disparou imediatamente para o lugar cimeiro do top do meu iTunes, onde permanece até ao momento presente. Enquanto todos esperavam uma música pop genérico, a Miley sambou na cara do universo com um tune upbeat mas completamente diferente de tudo o que se tem ouvido nos últimos tempos. Já para não falar que, a acompanhar, lançou um vídeo que se tornaria um hit no tumblr e dos mais visualizados do ano.


Best Music Video of the Year
Miley Cyrus "WRECKING BALL"

Visualmente a Miley tornou-se uma artista icónica. Hoje em dia não há quem pense em línguas de fora, bolas demolidoras ou twerk e não associe imediatamente à Miley. Foi inclusive graças a ela que a palavra twerk entrou oficialmente no dicionário Oxford. Todavia, o momento mais icónico foi mesmo a imagem de Miley Cyrus em cima da "Wrecking Ball", o segundo single do seu recente trabalho. Foi uma música suprema e o vídeo realizado pelo genial Terry Richardson esteve à altura, principalmente pela interpretação literal da letra da canção. Miley despiu-se, mostrou-se vulnerável, lambeu um martelo, destruiu paredes, baloiçou na bola demolidora e de repente as visualizações do vídeo dispararam. Recordes foram quebrados. Paródias foram feitas. Até imagens da Miley se viram penduradas nas árvores de Natal. É verdade... e podem acusá-la de querer 'chamar à atenção' ou 'querer ser falada a todo o custo', a verdade é que ela está a fazer o que gosta, está a divertir-se e não se está a levar demasiado a sério, ao contrário do resto do mundo que aponta o dedo. Ao menos é falada, tem sido #1 um pouco por todo o mundo e as vendas de "Bangerz" têm sido satisfatórias. Uma enorme conquista para quem em tempos foi uma personagem. E desenganem-se se acham que ela quer 'divorciar-se' da imagem de Hannah Montana, ela há muito tempo que se desapegou dela, já lá vão 3 álbuns e 1 EP desde que terminou as gravações dessa série. Há que aceitar o facto de que ela faz o mesmo que qualquer cantora fez a determinada fase da sua carreira: descobre a sua sexualidade, torna-se mulher e sente-o na sua forma mais pujante e excessiva. E isso não é necessariamente mau, muito pelo contrário, é disso que se trata o entretenimento. Eu prefiro ser surpreendido e chocado do que ficar aborrecido, e isso claramente a Miley não é.


Best Live Performance of the Year
Miley Cyrus "We Can't Stop/Blurred Lines" @ MTV VMAs

Claro que fazer uma retrospectiva do ano não faz sentido se não referirmos a infame performance da Miley nos MTV Video Music Awards que decorreram em Brooklyn no final do Verão. A cantora saiu de dentro de um urso de peluche gigante, a vestir um body que recriava igualmente outro urso de peluche, e arrasou com uma actuação vibrante do single "We Can't Stop". Dançou, deu palmadas no rabo de uma das suas dançarinas, deitou a língua de fora e foi polémica ao conjugar os supostos elementos geralmente associados à infância (peluches) com uma atitude sexy e ousada, a apelar à sexualidade e à diversão. De seguida, despe-se, fica com uma espécie de bikini de látex cor de pele e começa a interpretar um dos maiores êxitos do ano "Blurred Lines", com Robin Thicke. Se não bastava a atitude electrizante do início da performance, a Miley ainda deixou as pessoas de queixo mais caído ao twerkar com o rabo espetado para Robin Thicke. A ajudar à festa ainda deu um uso muito pervertido a um dedo de esponja gigante que envergava numa das mãos. Claro que as mentes conservadoras levaram logo as mãos à cabeça e afiaram as línguas para acusar a Miley de mau exemplo para as crianças. Mas que crianças? É que ela não está aqui para ser um exemplo para ninguém, não foi isso a que se propôs e obviamente o público dela já não é o do Disney Channel, mas isso ainda custa a entrar na cabeça das pessoas que acham que ela como foi uma menina Disney uma vez, tem que ser para o resto da vida. Já estou a imaginar a Miley com 80 anos com uma bengala e as pessoas a dizer "OMG usar bengala não é exemplo para os jovens que podem usar o objecto para se agredirem!!!! A Miley é um mau exemplo!!!!!". Os VMAs eram para ser supostamente o grande regresso da Lady Gaga às performances, mas essa foi eclipsada por completo pela Miley que deu que falar durante semanas a fio, imagens dela proliferaram por toda a internet e pelos noticiários do mundo todo. Publicidade grátis... o que nunca é demais visto que é promoção para a qual a editora discográfica não tem que desembolsar um único tostão. Mesmo que não seja um bom exemplo ou uma role model, a Miley é certamente um génio do marketing!


Biggest Flop of the Year
"BRITNEY JEAN" vs. "ARTPOP"

Eu nem sei por onde começar, quando se trata de falar dos flops eu até tenho pena. Enfim! Britney Spears e Lady Gaga, dois dos nomes incontornáveis no panorama musical, lançaram os respectivos projectos este ano: "Britney Jean" e "ARTPOP". Verdadeiras desilusões em todos os prismas. O primeiro (precedido pelo épico single "Work Bitch") foi a maior desgraça do ano e da carreira da Britney. A reunião da eterna princesa da pop com 'amigo', e produtor executivo do álbum, Will.I.Am não seguiu a tendência de "Scream & Shout" e foi um fracasso de vendas. Em parte devido à falta de promoção, "Britney Jean" (o suposto álbum mais pessoal da cantora até à data) falha pois não cria uma ligação com o público no geral. Se "Work Bitch" tinha tudo para ser uma das músicas mais marcantes do ano, o facto de não ter tido uma única performance fez com que o desempenho ficasse aquém do esperado. Hoje em dia, só o nome 'Britney Spears' não vende. As pessoas e os fãs têm de a ver actuar, têm de sentir que existe um esforço por parte do artista que gostam e isso não aconteceu. Mas pelos vistos não houve qualquer tipo de preocupação e esse desinteresse da Britney, que já vem a ser demonstrado há muito tempo, reflecte-se obviamente no desempenho comercial e na carreira da princesa do pop. Muito honestamente, ela está mais virada para ser mãe do que propriamente ser a popstar mais relevante do planeta como chegou a ser há anos atrás. As canções no geral não foram inovadoras, se em tempos Britney e os seus produtores foram trendsetters neste momento seguem eles algumas tendências que estão prestes a cair em desuso, como por exemplo o excessivo EDM. O álbum foi forjado à pressa com a promessa de um espectáculo grandioso em Las Vegas. Foi anunciada essa residência de 2 anos no mesmo local, o que para Britney caiu que nem ginjas. Só o facto de não ter que fazer uma tour mundial, até a deixou mais confortável. Sempre tem mais tempo para ir ao seu Starbucks e para ficar bored, como ela recentemente revelou que gosta de estar de vez em quando. Quem diria?!
Já com Lady Gaga aconteceu precisamente o oposto: ela falou do álbum até à exaustão, performou vezes sem conta, prometeu uma obra de arte moderna e no final não foi mais do que um flop dos grandes. Pois é, "ARTPOP" foi uma desilusão, primeiro porque musicalmente não ofereceu nada de novo nem de relevante, depois porque a visão artística de Gaga perdeu o leme. Cheia de si própria e pretensiosa como só ela, tentou gerar um hype em torno de um álbum dito "revolucionário" e nisso falhou redondamente. A inspiração que teve em tempos e o factor surpresa de qualquer aparição pública desapareceram com a dissolução de Haus of Gaga, a equipa que lhe criou os looks mais icónicos e a estética espalhafatosa pela qual é conhecida. Agora qualquer tentativa de surpreender não passa de simples desespero. Ela tentou de tudo e é natural que o tenha feito, uma vez que deve sentir nos ombros o peso dos milhares de dólares que a sua discográfica investiu num projecto que depois não deu frutos. Pelo menos tenta, pena que não resulte. 

Sunday, December 29, 2013

Shoe fever: Nike Jordan 23

Estou apaixonadoooooooooooo! Vocês sabem que eu sou completamente obcecado com calçado, principalmente ténis... amo! Ultimamente, desde que saiu a música "23" do Mike Will Made It com a Miley Cyrus, tenho andado de olho nos tão célebres Nike Jordan, o típico calçado de basket que agora são também os 'it shoes', neste caso sneakers. Enquanto vagueava pelo site da Nike, decidi personalizar o modelo Jordan ao meu gosto... e eis o resultado que podem ver em cima. Entre o preto, o encarnado e o verde glow in the dark, criei os ténis que seriam perfeitos para mim. Dêem-me uma t-shirt básica, um leather jacket e uns jeans e eu estou pronto para qualquer coisa.
Não tenho dúvidas que estes ténis vão estar na minha wishlist de 2014.


Looking like a model, who just got a check
I back it up, cause I don't give a f#ck
If you're a lame, that's a shame, you can't hang with us!

Thursday, December 26, 2013

Best male models of 2013

Agora chegou a vez dos modelos masculinos. Aqui fica a minha selecção dos melhores do ano. Sei que há algumas ausências significativas como o Clément Chabernaud, o Simon Nessman, o Noah Mills, no entanto estes são aqueles que eu preferi. :)

10. Mikkel Jensen


9. Sebastian Sauvé


8. Brian Shimansky 


7. Jamie Wise


6. Alexandre Cunha


5. Arthur Gosse


4. Mathias Lauridsen

3. Edward Wilding


2. Garrett Neff


1. Sean O'Pry 

É o modelo masculino #1 há vários anos consecutivos no models.com e na minha lista de preferências também. Não há rigorosamente ninguém que se equipare ao Sean O'Pry. Embora não faça desfiles com regularidade (se fez 2 este ano, tivemos sorte!), ele aniquila toda a gente quer com editoriais, quer com campanhas. H&M, Zara, Salvatore Ferragamo, Armani Exchange, Jil Sander, Cartier, Kenzo, Viktor & Rolf, Hugo Boss... when will your faves? Never, obviously. Já para não falar que foi capa de várias publicações e ainda teve destaque na Forbes e na The Times Magazine. Ainda fico incrédulo quando vejo a cara do Sean em qualquer sítio. Faz-me querer usar os perfumes a que faz publicidade, as roupas que veste nas campanhas... enfim! Bow down.

E para vocês quem é o melhor modelo masculino de 2013?

Best female models of 2013

Com o final do ano a chegar eu tive de começar a fazer as minhas listas e a eleger o que, na minha opinião, foi o melhor de 2013. Vou começar por fazer um top 10 das melhores modelos femininas do ano. Espero que gostem e claro partilhem comigo as vossas faves!

10. KASIA STRUSS


9. JOURDAN DUNN


8. DAPHNE GROENEVELD 


7. SASKIA DE BRAUW


6. KATLIN AAS


5. HANNE GABY ODIELE


4. SASHA LUSS


3. KARLIE KLOSS


2. JOAN SMALLS


1. CARA DELEVINGNE

Claro!!!!! Quem me conhece e acompanha sabe que eu só poderia eleger a Cara Delevingne como a melhor modelo de 2013. No entanto, mais do que a minha opinião estão os factos... a Cara está em todo o lado, arrasa carreiras e humilha gerações. Quem são os vossos faves na fila do pão??? A Cara é a it girl desta geração, deal with it! Ela fez inúmeras campanhas: desde Saint Laurent Paris, Fendi, DKNY, Pepe Jeans, Chanel, La Perla, Burberry, Zara (é necessário continuar???). Foi ainda capa de inúmeras Vogues e outras publicações, fez dezenas de editoriais, perdeu a conta aos desfiles que fez, inclusivé foi uma Victoria's Secret angel (quem dera aos vossos faves ser tão relevante, né?!). Já para não falar que Cara Delevingne se tornou um fenómeno nas redes sociais, principalmente no Instagram onde já tem mais de 3 milhões de seguidores, e é a melhor amiga de celebridades como Rihanna, Rita Ora, Miley Cyrus entre outras. O que poderei dizer mais? Cara Delevingne é talvez a modelo mais reblogada no Tumblr, já está a gravar um filme e introduziu-se como cantora ao colaborar com Will Heard na música "Sun Don't Shine". Triple threat, bitches!!!! É por tudo isto que a considero a melhor modelo do ano e prevejo uma longevidade incrível. :)

E para vocês quem foi a melhor modelo este ano?

Tuesday, December 17, 2013

Burberry SS14 campaign with Jamie Campbell Bower

“There’s a distinctly English mood to this season – a gentle, effortless, romantic quality, brought to life by a cast of bright young British talent.” – Christopher Bailey


A campanha para a colecção Spring/Summer 2014 da Burberry Prorsum está adorável. Para além de gostar imenso das cores pastel que predominam, adoro o regresso às campanhas de grupo muito características de meados dos anos 90.

A ideia do director criativo Christopher Bailey foi reunir um grupo de jovens talentos britânicos e captar o espírito da marca. Nela estão presentes o actor Jamie Campbell Bower, o músico Leo Dobson e modelos Malaika Firth, Jean Campbell, Matilda Lowther, Neelam Johal e Callum Ball. A fotografia foi da autoria de Mario Testino, claro.


Monday, December 16, 2013

Versace SS14 campaign with Nolan Funk


Desculpem a minha ausência, mas tenho uma novidade que irei partilhar muito em breve com todos vocês e que me tem consumido muito tempo ultimamente, impossibilitando-me de actualizar regularmente o blog. No entanto, cá estou eu para vos dar a conhecer a fabulosa campanha de Spring/Summer 2014 da Versace.

Que eu amo a Versace não é novidade nenhuma, mas fiquei um pouco desiludido quando a Queen Donatella se decidiu associar à Lady Gaga para figurar como rosto feminino da casa italiana. Como sabem não sou propriamente admirador da artista em questão muito menos do espalhafato que ela adora fazer. No entanto, a Donatella redimiu-se ao escolher o fantástico actor Nolan Gerard Funk como cara da linha masculina. Adorei! Eu só conhecia o Nolan do filme "The Canyons", uma obra de arte completamente underrated e protagonizada pela Lindsay Lohan. Já tinha reparado que ele tinha ido ao desfile que ocorreu em Milão e costuma usar Versace nas aparições e red carpets, mas estava longe de calcular que ele iria dar rosto e corpo à campanha SS14. Quando vi as fotografias captadas pela dupla Mert & Marcus, fiquei obsessed. O Nolan confere imensa personalidade à colecção e é também super expressivo. Adoro a fotografia em que ele está a usar um leather jacket e umas leather pants... épico!!! E na campanha de roupa interior, super natural, a fazer uma duckface e peace com os dedos... quase como se estivesse a tirar uma selfie. Very very very well done!!! :)

Thursday, November 28, 2013

Music roundup #8 - Lady Gaga "ARTPOP"


Era dos álbuns mais esperados do ano, senão o mais esperado. Depois de ter gerado tanto hype em torno de ARTPOP, Lady Gaga lança "Applause", o 1º single do seu 3º álbum de estúdio. A música embora seja catchy não alcançou o sucesso desejado, pelo menos para o calibre da cantora em questão nem para o investimento que a discográfica fez para a promoção do disco.
Talvez o mal de "Applause" tenha sido o facto de ser uma canção com a qual o ouvinte não se identifica, é uma canção da perspectiva do artista e perde-se a mensagem, que noutros êxitos passados de Gaga foi fundamental.
Depois de um mini concerto no iTunes Festival, em Londres, Lady Gaga começou um countdown a lançar semanalmente 1 música até à data de venda de ARTPOP. O que seria supostamente o 2º single "Venus" foi rejeitado, em detrimento de "Do What U Want", dueto com o cantor de R. Kelly. Esta música alcançou o #1 no iTunes de mais de 80 países e é talvez a melhor canção que ela compôs desde o "Edge Of Glory". Por último, foi lançada a belíssima balada "Dope", que para além de ser uma música fortíssima mostra a habilidade vocal e lírica de Gaga. Talvez uma das minhas favoritas de todo o álbum.


ARTPOP falha em alguns aspectos. Embora seja uma obra diversa e versátil, onde Lady Gaga demonstra a sua paixão pela cultura pop e pelo mundo do espectáculo, é também um trabalho pouco coeso. Em termos de sonoridade, a artista norte-americana já foi mais inventiva e vanguardista. Ao ouvir o álbum todo fui identificando trechos de músicas de outros artistas aqui e ali, como por exemplo "MANiCURE", cujo beat me trouxe imediatamente à cabeça "My First Kiss" dos 3OH!3.


O álbum abre com "Aura", um turbilhão de sons que tornam a faixa demasiado 'barulhenta', juntando a roborização da voz que resulta num total desastre. O beat dance-pop segue-se em "Venus" cujo pre-refrão é bem viciante "take me to your planet / take me to your venus". De resto a música pouco tem de valorativo, parece ter sido construída em retalhos e isso chega a aborrecer a uma determinada altura. Com "G.U.Y." as coisas melhoram, os sintetizadores dão uma ambiência sexy enquanto Gaga diz que quer ser a "girl under you that makes you cry" mas o clímax sexual vem em "Sexxx Dreams", a música bebe inspiração no pop dos anos 80 e é uma fan favorite para ser um futuro single. Eu adoro, principalmente o refrão "damn you were in my sex dreams, doing really nasty things", completamente radio friendly e mostrando mais uma vez a capacidade que Lady Gaga tem para conceber hits!


"Jewels & Drugs" marca um corte total com o pop electrónico e introduz Gaga ao mundo do hip-hop com três presenças pesadas: T.I., Twista e Too $hort. Eu simplesmente adoro vibe gangster desta música. "Artpop" é uma música flatline e que falha redondamente na mensagem, demasiado na perspectiva do artista, criando pouco elo com o ouvinte, enquanto que a amarga "Swine" aposta na agressividade do beat e das lyrics ". Segue-se uma insípida homenagem a "Donatella", designer responsável pela Versace, "I am so fab, check out, I'm blonde, I'm skinny, I'm rich and I'm a little bit of a bitch", uma canção divertida que se liga com a sucedânea "Fashion!", uma produção de David Guetta que me fez lembrar a música "Digital Love" lançada pelos Daft Punk em 2001. "Mary Jane Holland" é a prima afastada de "G.U.Y." e podem-se perguntar, quem é essa pessoa? Ora bem, ao que parece Lady Gaga criou este alter-ego que gosta de fumar erva... até tem a sua piada. Para o fecho do álbum, para além da incrível "Dope", temos a adorável "Gypsy" que de certa forma consiste num desabafo da cantora acerca vida nómada que é andar em digressão do mundo e compara isso à mítica vida cigana.


Em suma, ARTPOP é um agradável álbum pop, eu que não sou fã de Gaga gostei de algumas músicas e considero isso uma vitória. Ainda assim, eu esperava que ela me surpreendesse mais musicalmente ao invés de continuar a exagerar nas indumentárias com que geralmente aparece em público. Interessante é também esta associação de Gaga à arte, como por exemplo o trabalho da capa do CD feito por Jeff Koons, se bem que se a ideia é educar a audiência, o que acontece a 90% das pessoas é "que raio é o Koons?".
ARTPOP tem uma aplicação interactiva que pode ser descarregada online e para além disso a versão deluxe vem com o concerto completo dado durante o iTunes festival. Sem dúvida, um trabalho completo que agradará os fãs da música pop em geral. As vendas durante a primeira semana ficaram muito abaixo do esperado, mas pode ser que com futuros singles o álbum estabilize e consiga dar retorno ao grande investimento que foi feito em nome da música, da arte e de Lady Gaga.

Wednesday, November 27, 2013

Shoe fever: KEEP

Eu nunca tinha ouvido falar da KEEP até ter sido convidado para a apresentação da marca de calçado. O que mais me surpreendeu foi o facto dos sapatos e ténis da Keep Company serem vegan. É isso mesmo, sapatos vegan, livres de crueldade, nenhum animal foi ferido no fabrico dos produtos. Para além disso, são produzidos em fábricas sem fins lucrativos e com condições de trabalho ético. 


Acima de tudo, a KEEP consiste numa filosofia de vida e caracteriza-se pela tradição do artesanato através do uso de materiais naturais, orgânicos e sustentáveis. Aliado a esse lado eco-friendly, temos o factor trendy, porque todos os modelos são muito actuais, modernos e estilizados. Atrevo-me a dizer que não há nada no mercado com os padrões e estética da KEEP


Tive oportunidade de escolher os meus ténis e optei por este modelo clássico e versátil axadrezado, uma espécie de padrão oxford. Gosto principalmente pelo facto de poder conjugar com um look mais descontraído, mas também fica perfeito com camisas e pulovers conferindo um ar casual chic. Para além de que são uma luva no interior, super confortáveis. 

Caso queiram comprar ténis Keep Company, em Portugal estão à venda nas lojas 69SLAM do Oeiras Parque ou do Centro Comercial Vasco da Gama.

Vou-vos mostrar alguns dos meus modelos preferidos. :)

Wednesday, November 20, 2013

Men's beauty routine

Recebo frequentemente e-mails com perguntas sobre alguns dos meus cuidados ou até com pedidos de sugestões relativamente a determinadas situações relacionadas com a aparência masculina. Por isso mesmo dedico mais um post a mostrar que produtos uso diariamente.



A Anthony Logistics for Men tem 2 produtos que são essenciais no meu quotidiano:
  • ACNE FACIAL CLEANSER - é um produto belíssimo de limpeza de pele, com indicação especial para tratamento de acne, mas pode ser utilizado por quem não o tem. O que mais gosto neste cleanser é o facto de limpar a pele (lavagem que devemos fazer diariamente) e previne o aparecimento de borbulhas. Elimina os poros obstruídos e a oleosidade excessiva. É um produto que me dura bastante e uso-o sempre quando chego a casa à tarde/noite para limpar a pele.
  • INGROWN HAIR TREATMENT - este é outro milagre para os homens. Como é mais que óbvio, os homens estão fartíssimos de pêlos e já está mais que provado que não ajudam em nada para além de que esteticamente não são bonitos. A Anthony Logistics criou este gel fresco que previne os pêlos encravados depois da depilação que os homens fazem. Pode ser aplicado em qualquer zona do corpo. Eu uso imenso para aliviar o ardor do barbear por exemplo, tenho notado uma diferença enorme porque de vez em quando aparecia-me um pelo encravado ou outro e agora já não. Um problema a menos!
(À venda na Perfumes&Companhia caso se estejam a questionar!!!)



E já que falamos de pêlos, não queria deixar de referir o APARADOR WET & DRY da ROWENTA. Uma máquina indispensável para qualquer homem. É um aparador 3 em 1:
- apara barba
- apara cabelo
- apara pêlos corporais
Para além de que a precisão é fenomenal, devido às lâminas em titânio, pode ser utilizado no banho e tem 40 min de autonomia. Para o produto que é, tem um preço perfeitamente acessível 40€!!!!!!! Podem encontrar este aparador da Rowenta à venda no Media Market, Auchan, Rádio Popular e Makro.



Eu sei que muitas pessoas acham o perfume algo secundário mas para mim é quase um bem de primeira necessidade. Sou absolutamente viciado em perfumes e adoro cheirar bem assim como gosto que as pessoas à minha volta cheirem agradavelmente (o que infelizmente nem sempre acontece, mas isso já não posso fazer nada). Uma das fragrâncias mais agradáveis e bem conseguidas no mercado é o EROS da VERSACE. É um perfume que foge a qualquer cheiro que conheçam. Não é demasiado doce, mas também não desaparece com facilidade. Tem notas de maçã verde, limão, baunilha, vetiver e hortelã



Finalmente, deixem de achar que a Victoria's Secret só vende produtos para mulher, porque há cremes e os mesmos são universais e unisexo. Eu admito que uso o body lotion com cheiro a cereja e pêssego e para além de ser um óptimo hidratante, tem uma fragrância frutada que permanece no corpo. Indispensável.