Quem me conhece muito bem (ou quem me conhece minimamente!) sabe melhor do que ninguém que eu de vez em quando tenho fases. Aquilo a que gentilmente gosto de chamar "retiro espiritual". Bom, de retiro espiritual não tem nada, mas isso não interessa muito. Talvez seja só uma fase mais individualista, em que estou meio moody, nada que meia dúzia de dias em modo anti-social e estranhamente caseiro não resolvam. (Vá meia dúzia também não. Menos!) Aqueles dias em que finjo que o telemóvel não existe, não respondo a mensagens, não atendo chamadas, e por aí além. (Tanta gente que fica pendurada!) Se as pessoas não me conhecessem poderiam pensar que estava morto ou que me tinha acontecido alguma coisa. Mas não! Estou só mais introspectivo.
Pois bem, os meus retiros espirituais são nada mais do que arrumar o centro de arquivos da minha cabeça que está cheia de gavetas com imensa papelada. Geralmente acontece quando o meu triturador de papel mental decide avariar, assim sem avisar. E lá fico eu no meu degredo introspectivo, a arrumar as confusões que se passam na minha cabeça. Adorava ter um buraco negro para onde pudesse atirar tudo e mais alguma coisa, mas por enquanto tenho só um arquivo de metal, cinzento e onde coabitam as minhas células. Sim, porque eu gosto de pensar no meu cérebro como se fosse um escritório, com imensos arquivos com informações que vão sendo geridas conforme o necessário. Geridas por quem?, perguntam vocês. Pelas ditas células, respondo eu. Bom, ao menos não me acusem de não ser original!
E são assim os meus retiros. Adoro dar a ideia de que vou para um spa longínquo, para um deserto paradisíaco de malas aviadas, onde falo comigo mesmo e onde não faço nada. Onde estou tranquilo, sem preocupações. Basicamente, deixo de raciocinar e apago todo o lixo do recycle bin. Sim porque eu sou daqueles que para estar bem com os outros e com o mundo envolvente preciso de estar bem comigo mesmo. Se não estou bem comigo mesmo, então esqueçam! Mas esqueçam mesmo! Por isso, nada melhor do que um dia ou dois despenteado, a comer gomas, a ver filmes, a carregar baterias e sem telemóvel para ter uma renovação intelectual. Acreditem! E deixem-me que vos diga que ignorar o telemóvel é catártico e libertador, e cada vez mais concordo com o meu professor de filosofia do secundário que dizia que o telemóvel era uma prisão. Ora nem mais, eu sem telemóvel não tenho que dar satisfações a ninguém e pelo menos é o primeiro sintoma de que está na hora do meu retiro. Au revoir, e se perguntarem por mim, em vez de dizerem que voei (como a Alice Vieira), digam que fui fazer meditação para um oásis privativo. Soa melhor!
Pois bem, os meus retiros espirituais são nada mais do que arrumar o centro de arquivos da minha cabeça que está cheia de gavetas com imensa papelada. Geralmente acontece quando o meu triturador de papel mental decide avariar, assim sem avisar. E lá fico eu no meu degredo introspectivo, a arrumar as confusões que se passam na minha cabeça. Adorava ter um buraco negro para onde pudesse atirar tudo e mais alguma coisa, mas por enquanto tenho só um arquivo de metal, cinzento e onde coabitam as minhas células. Sim, porque eu gosto de pensar no meu cérebro como se fosse um escritório, com imensos arquivos com informações que vão sendo geridas conforme o necessário. Geridas por quem?, perguntam vocês. Pelas ditas células, respondo eu. Bom, ao menos não me acusem de não ser original!
E são assim os meus retiros. Adoro dar a ideia de que vou para um spa longínquo, para um deserto paradisíaco de malas aviadas, onde falo comigo mesmo e onde não faço nada. Onde estou tranquilo, sem preocupações. Basicamente, deixo de raciocinar e apago todo o lixo do recycle bin. Sim porque eu sou daqueles que para estar bem com os outros e com o mundo envolvente preciso de estar bem comigo mesmo. Se não estou bem comigo mesmo, então esqueçam! Mas esqueçam mesmo! Por isso, nada melhor do que um dia ou dois despenteado, a comer gomas, a ver filmes, a carregar baterias e sem telemóvel para ter uma renovação intelectual. Acreditem! E deixem-me que vos diga que ignorar o telemóvel é catártico e libertador, e cada vez mais concordo com o meu professor de filosofia do secundário que dizia que o telemóvel era uma prisão. Ora nem mais, eu sem telemóvel não tenho que dar satisfações a ninguém e pelo menos é o primeiro sintoma de que está na hora do meu retiro. Au revoir, e se perguntarem por mim, em vez de dizerem que voei (como a Alice Vieira), digam que fui fazer meditação para um oásis privativo. Soa melhor!
1 comment:
lolll eu nao sou pessoa de retiros espirituais, por isso quem me quiser convidar para eventos sociais estejam á vontade lolll
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