Friday, April 29, 2011

Royal wed

Antes que o Royal Wedding perca a fervura e sem querer ser exaustivo, não queria que algumas coisas ficassem por dizer. Ainda que a chuva de predas ou neve em Lisboa ande a tentar ser o tópico do dia, é impossível não falar sobre o casamento do Príncipe William com a Kate Middleton, que plos vistos não é Princesa mas sim Duquesa de Cambridge. Nada mau.
Tirando as três horas de cânticos, a cara de enfadada da Kate, o ar de tonto do William, até foi bem o que esperava.

Vou começar pelo lado mais cómico da coisa. Já se sabe que para casamento real a indumentária é fundamental. Não há cá nada de decotes, nem ombros à mostra que isto não é um cocktail nem um red carpet hollywoodesco.
Chapéus no entanto não obedecem a regras... que o digam as Princesas Beatrice e Eugenie que foram ao casamento do primo nestes preparos. Ao menos, segundo o que sei ainda estão available... e embora não preencham os meus requisitos não diria que não, por uma vida de príncipe! Será qualquer semelhança pura coincidência?!

Agora quanto aos convidados, bom... eu fiquei sentado ao lado dos Beckhams. Achei que a Rainha Elizabeth II de amarelinho tava compostinha, age appropriate, tinha um broche ao peito de meter inveja e o twin set dava-lhe o ar fofinho. Gosto da imagem de austeridade que ela transmite ao mesmo tempo, está ali toda protocolar que é uma maravilha. Work it, girl!


Comentário que é comentário sobre o casamento real tem que ter análise ao vestido de noiva.
Ora bem, acho a Kate Middleton uma miúda bem gira, que tinha a oportunidade de ser épica. Veio da classe média, tem uma love story de faculdade com o príncipe herdeiro de Inglaterra e vai-me naquela humilde farpela? Não pode ser. Lembram-se do vestido da Diana? Cheguei a questionar-me como é que toda aquela cauda coube na carruagem e vem-me a Kate sem gracinha nenhuma.


Ok que o vestido é atelier Alexander McQueen, desenhado pela directora criativa Sarah Burton, mas não me convenceu, por variadissimas razões, passo a enumerá-las:
1) Demasiado conservador e pesado
2) Posso não comentar que é uma cópia descarada do icónico vestido usado pela Grace Kelly?!
3) Para a pompa e circunstância de um evento destes precisava de ser mais magnânimo e mais jovem.

Agora é altura de procurar as diferenças:

Quanto ao resto, estava tudo muito bonito, muito arranjadinho. O povão gritou até não poder mais. A Kate pôs em prática o aceno que aprendeu nas aulas de etiqueta e comportamento real. E tiveram direito a carro com Ju5t Wed e tudo. Os canapés do copo de água é que roçaram o forreta, mas pronto percebemos que também são tempos de contenção para a casa real.
Este terá sido o momento mais cool de todo o casamento, diria eu:


Não posso no entanto rematar a minha dissertação real sem falar sobre o beijo. Tenho duas versões: a primeira que achei uma falta de graça, um beijo assim meio desenchabido, meio murcho, pouco convincente; a segunda que invalida a primeira porque também podia ser um beijo tímido, inocente, retraído por estarem em frente a uma multidão. Qualquer seja a verdadeira razão acho que eles foram muito simplezinhos, not in a bad way, não me interpretem mal.

A questão é que after all eles são os futuros reis de Inglaterra, esperava algo mais épico, mais grandioso e na verdade senti que eles quiseram ser mais terra a terra, um casamento mais à civil, sem nada de exageros. Como se isso fosse possível! Afinal eles são fucking royalty, se eu pertencesse à fucking realeza o meu casamento ia ser fucking epic e fucking huge. Claro que ser discreto nunca é uma má opção. Mas no que diz respeito ao beijo esperava algo mais apaixonado, até porque o William e a Kate acabam por ser secundarizados na fotografia, com uma pequena estrela em ascenção. Canto inferior esquerdo, hilariante. Já há quem a chame de "recalcada", eu cá acho que ela está completamente stealing the show.

Wednesday, April 20, 2011

Tune of the moment

Para além de serem a mais recente confirmação do Optimus Alive, os My Chemical Romance também são uma das bandas que gosto desde o início. Andaram meio desaparecidos mas este "Sing" é de um outro nível. A minha lista de músicas mais ouvidas no momento é demasiado extensa para entrar em mais pormenores... mas quem sabe um dia não faço a 2XNº1 Mixtape. Parece-me uma boa ideia, mesmo a tempo do Verão.
E vocês o que tem andado a ouvir? Alguma sugestão?

UPDATE:
LOVING THIS ONE RIGHT NOW! SO GOOD! Também vêm ao Alive.

The Naked & Famous - Young Blood

Thursday, April 14, 2011

I met someone by accident who blew me away


Cheguei a casa cansado de um dia de trabalho. A camisa branca já vinha meio amarrotada e o colarinho aberto. Durante meses a fio senti a tua falta. Hoje não tenho bem a certeza porquê nem sequer me lembrei de ti. Quer dizer, estou a pensar agora devido ao facto de não o ter feito como sempre fiz desde que saíste de casa.
Sabes o que para mim é mais estranho? Conheceres-me como ninguém me conheceu até hoje. Sabes a cor do meu sangue, sabes como sou quando durmo, quando lavo os dentes, já sabes de cor o meu mau feitio matinal, que não gosto do leite quando fica muito tempo fora do frigorífico, conheces o meu corpo como conheces a rua da casa onde sempre viveste. E de um momento para o outro partes com um novo rumo, como se a intimidade que partilhámos fosse, sei lá, tão banal como uma conversa de café com um desconhecido.

Entretanto fui-me habituando a estar sozinho, depois de ti não foi fácil reconstruir a minha vida. Pelo menos da maneira que eu desejava. Não tenho a capacidade de suprimir sentimentos à velocidade com que tu o fazes. Talvez o meu sistema tenha uma cilindrada inferior à do teu.
Agora não sou capaz de amar, de gostar, de olhar com olhos novos. Deixaste-me um peso impossível de carregar, estou ancorado num sítio onde eu não quero estar, a uma memória que não quero protelar.
Soube há umas semanas que estavas feliz, que já tinhas alguém. Um substituto, é assim que eu prefiro ver a situação. Se bem que, sinceramente e modéstia à parte, eu acho que sou insubstituível. Mas espero que ele seja alto o suficiente. Inteligente que baste. Acredita, nunca vais encontrar ninguém que se equipare sequer àquilo que eu sou, a tudo aquilo que fui para ti.


Ainda sei a melhor forma de te magoar, mas também sei como te dar prazer. Sei que adoravas ter as minhas mãos em cima de ti, era isso que mais querias sentir quando eu chegava do trabalho. Desejavas-me de uma maneira tão forte que não te conseguias controlar. A tua respiração era incessante quando me beijavas, mordias-me o lábio, agarravas-me nos pulsos, cravavas as unhas e empurravas-me para o sofá, sentavas-te de joelhos em cima de mim, olhavas-me e dizias que me amavas, que nunca ninguém te tinha feito tão feliz. Eu sorria e retribuía ao puxar-te para mim.

Tudo isso me fez falta durante algum tempo. Demasiado tempo, para ser honesto. Fico satisfeito que estejas feliz, mas na dúvida se és mais feliz agora ou quando estavas comigo. Alguém que fique em termo de comparação comigo, sai certamente a perder. Tu sabes disso, acho eu. Adorava que um dia te arrependesses, gostava que pelo menos tivesses uma recaída, para eu sentir a força da droga que fui para ti. Adorava ainda mais ser orgulhoso o suficiente para não ceder. Para te desprezar. Já resultou noutras situações. E mais do que ninguém tu sabes quando eu digo “não” e quero dizer “sim”, sabes quando digo gosto e na realidade não gosto. Portanto, mesmo que me contivesse ias perceber. De qualquer forma, sentir-me-ia vencedor se te resistisse neste jogo de hipóteses que agora formulo. De facto, só serviu para perceber que, apesar de ter chegado a casa e não me ter lembrado que te podia ter à porta à minha espera, continuas a não sair do meu subconsciente. E sabes o mais irritante no meio de tudo isto? Eu não saber se se passa o mesmo contigo.

Monday, April 11, 2011

Your smile said you were feeling me too cause when your lips met mine I finally got it right

(Sara Blomqvist & Jeremy Young photographed by Andreas Öhlund for Stockholm)

Why am I mad? I don't get it... It seems like every time you give me signs and I miss it. I did it again, I admit it, I left you standing there and now I regret it.
Seems like every time I get the chance, I lose my cool and I blow it and I get all tongue tied lost in your eyes... I'm a fool and I know it!
I should've kissed you, I should've told you, told you just how I feel.

Thursday, April 7, 2011

Let me introduce myself...

Eu vou-vos confessar uma coisa. Eu tenho uma relação de amor-ódio com fotografias. Gosto que me fotografem, mas desde que fique bem. Acho que a maioria das pessoas é assim, não é?! A questão é que na maior parte das minhas fotografias estou de óculos de sol. Eu sei que óculos de sol dão imensa postura, dão sempre confiança e segurança, mas na verdade parte de nós acaba por ficar sempre de fora. No entanto, quando tiro fotografias sem óculos de sol a minha maior tendência é olhar para o lado, para baixo, para todos os lados possíveis excepto para a lente da máquina. Este fim de semana que passou fiz uma sessão e não tive receio nenhum de olhar directamente para a máquina. Olhos na lente. Sincero e natural. Sem sorrir, os meus traços apenas. Sou eu e o céu lá atrás, nada de grandes vaidades. Ainda que vaidade seja o pecado capital de que padeço.

Monday, April 4, 2011

OH MY MOTHERF#CKING DOG!

Não acredito. Shaking and crying. The Pretty Reckless confirmados para o Optimus Alive dia 8 de Julho. Eu juro que era tudo o que eu precisava. Estou já a começar um countdown... faltam 95 dias! Eu durmo na rua, eu vou espera-la à porta do hotel, errr eu já disse aeroporto?! Eu faço tudo o que for preciso, mas vou ver a Taylor Momsen à minha frente. Vou tanto!

Saturday, April 2, 2011

Recent shopping

Quero falar-vos um bocadinho das aquisições que tenho feito ultimamente. Gosto muito de explorar lojas e comprar uma coisa aqui, outra coisa ali. E acima de tudo gosto de exclusividade. Não sou de grandes exageros porque para mim less will always be more, portanto quanto mais clean e simples, melhor. Deixo-vos aqui com alguns items que adquiri recentemente só para vos dar um pequeno inside scoop na minha maneira de pensar sobre o que visto e também uma introdução ao meu armário. Se gostarem, prometo que farei mais brevemente!

Esta camisa da Wesley para mim foi amor à primeira vista. Gostei da cor salmão/coral, gostei dos quadrados, gostei do corte, do toque, do tecido (100% algodão). Acima de tudo é versátil, porque posso vesti-la com um pulóver, com um cardigan, com um casaco mais fresco de primavera e dá para combinar com várias cores. Acima de tudo porque podemos juntar com azul escuro ou beige, porque a cor da camisa por si só dá logo vida ao look. Apesar da Wesley ser uma loja muito clássica, inspirada no estilo inglês, mais especializada em fatos e roupa para os pais, tem uma ou outra peça que ficam lindamente num estilo mais casual. Apesar dos preços serem um pouco altos, vale sempre a pena comprar peças de qualidade e que de certo modo são intemporais, não são tão instant fashion como H&M ou Zara por exemplo. No entanto percebo que não é fácil dar mais de 90€ por uma camisa. Também tenho camisas da H&M, por exemplo, mas uso-as 2 ou 3 vezes e depois farto-me delas porque são muito "usa-se agora passado um mês já saturam", não só porque depois vejo mais um milhão de pessoas com uma igual mas porque também se começa a perceber porque é que elas afinal custaram 9€.


Relógio dourado Casio. Já há muito tempo que ando a namorar relógios dourados, ainda juntei dinheiro para um da Nixon mas quando o experimentei ao vivo o meu pulso basicamente foi ao chão. Era demasiado pesado, mas não deixava de ser lindo. Foi então que a minha amiga Carolina do Last Minute Dreams me falou da existência de uma loja na Baixa que vendia uns Casio dourados a bom preço. Não tardei a ir lá e a adquirir este relógio lindo que fica mesmo bem no pulso e é elegante. Tanto dá um toque de requinte num visual mais simples de t-shirt e jeans, como fica lindamente num contexto mais formal com camisa e/ou blazer. Nada arrependido por ter gasto 66€ neste shiny beautiful Casio watch.


Estes Oxford shoes da Massimo Dutti foram a melhor compra de calçado que fiz para a Primavera. Há algums tempo que queria uns Oxford shoes mas nunca tinha encontrado uns que gostasse realmente, até ver estes na montra da Massimo Dutti. Ainda pensei algum tempo se os havia de comprar ou não, mas acabei por adquiri-los. 89€ mas são de óptima qualidade. Suede (camurça) beige. Também havia em azul escuro, mas preferi estes apesar de serem mais aptos à sujidade. Estes sapatos são muito versáteis, há a ideia errada de que são só para looks formais, mas eu acho o contrário adoro ver uns Oxford com jeans e camisa, ou até calções com um corte mais clássico azuis escuros, por exemplo. São super confortáveis, não magoam os pés e adoro-os. Tenho-os usado muito ultimamente. E tenho andado bastante obcecado em dar-lhes um twist com uns novos atacadores cor coral, para ganharem vida e ficarem com um ar mais edgy. Tarefa que não tem sido fácil, mas o meu amigo Marcelo ajudou-me e encontrar uns shoelaces no ebay cor coral que já estão a caminho. (Mas já agora se alguém souber de lojas que vendam atacadores em Lisboa, avisem-me porque posso querer comprar mais cores!)


Às vezes perco a cabeça e foi precisamente o que aconteceu com este retro rib jacket da Paul Smith. Fui à Fashion Clinic, vi-o e comprei-o. Nem comento o preço, até porque me farto de trabalhar e mereço um gasto louco de vez em quando, just to keep me sane. É um jacket com um corte clássico nada de outro mundo, mas é curto, fica muito bem com t-shirts e camisas, é versátil. A cor é linda, é um cinzento com reflexos azulados. O pormenor do elástico em laranja e verde seco também dá imensa personalidade ao casaco que fica cintado e lembra um estilo meio 90's. Gostei mesmo e já o usei várias vezes. Ao início achei-o um pouco curto de comprimento, porque nas mangas e ombros tava perfeito, mas o modelo é mesmo assim. Retro rib como diz o próprio modelo do jacket. E este é daqueles exclusivos. Escusado será dizer que não estou nada arrependido.


A Zara continua a ser um ponto incontornável de fast fashion onde se pode comprar as coisas de uma qualidade razoável e a bom preço. Eu queria muito umas red jeans (já da colecção de inverno queria umas cor de beterraba, que ainda cheguei a ver em saldos mas não comprei feito burro, depois quando me decidi a comprá-las já não as havia em lado nenhum). Bom, a questão é que eu tinha a certeza que isto não são calças de se usar assim todos os dias para ir para o trabalho, mas por 25€ why not? Lá vieram elas viver cá para casa. A verdade é que ainda só as usei uma vez, mas vou fazer-lhes um DIY para ficarem com alguns rasgados e terem uma lavagem ligeiramente. Só um toque pessoal. São modelo skinny, mas não muito apertado. São confortáveis e ficam mesmo bem na cintura.


E agora comentem-me esta edição limitada de t-shirts da Sisley com o James Dean! Pois é. Eu tenho um amor declarado pela Sisley, adoro mesmo é das minhas brands preferidas. Tenho pena que a loja do Chiado seja pobrezinha às vezes nas escolhas das peças da colecção porque por exemplo já estive nas lojas de Itália e muita coisa não chega cá. Ainda bem que eu em Itália me aviei bem, gastei uma fortuna mas tudo o que comprei fartei-me de usar durante o Inverno. Mais recentemente fui à Sisley do Chiado e fiquei apaixonado por uma colecção de t-shirts com o James Dean, que para mim é um verdadeiro icon, ando absolutamente obcecado com um filme dele "East Of Eden". A questão é que eu tinha de ter uma t-shirt destas e comprei a da esquerda, ele a andar na rua. Acho muito icónica e já a vesti, mas tou ansioso para a usar durante o verão. Fica muito bem com o meu leather jacket por exemplo e com os braces que comprei na Topman em Londres. Se da próxima vez for à Sisley e ainda houver, compro a da direita, se bem que é das fotografias mais vistas dele mas gosto na mesma. Havia mais duas t-shirts para além destas, mas estas duas foram as minhas preferidas.

O que acharam das minhas compras? E o que andam vocês a adquirir para a estação quente? Partilhem tudo!