Sunday, January 29, 2012

Viral phenomenon: Lana Del Rey


Aos 25 anos, Elizabeth Grant transforma-se naquela que é a já anunciada diva de 2012: Lana Del Rey. Afastem-se as Adeles desta vida e deixem passar a estrela de inspiração hollywoodesca. O nome surgiu do cruzamento entre a actriz Lana Turner e Ford Del Rey, o automóvel de luxo lançado no início da década de 80.
Possivelmente uma das artistas mais icónicas que nasceu nos tempos recentes e que traz na bagagem uma sonoridade fresca e prestes a eclodir. I can't even... limitem-se a emprestar um bloco de notas aos vossos favoritos para eles irem tirando uns apontamentos!


Os lábios sensuais, um estilo de cabelo recuperado directamente dos anos 60 e uma imagem sensual que se revela do cimo de um etéreo pedestal complementam uma voz incrivelmente lúbrica. Lana Del Rey deu tudo o que tinha de si para o álbum de estreia "Born To Die", uma retro-pop masterpiece que reúne melodias cinematográficas com letras melancólicas e sussurradas. Quando a oiço imagino-me num bar penumbroso, com bastante fumo; ao fundo um pequeno palco, duas cortinas de veludo escarlate levantadas e uma silhueta sensual com um vaporoso vestido comprido, a cantar com um microfone antigo. Quase uma femme fatale de um film noir... com um toque indie, não hipster, pop e a flamejar blues. Os samplers com vozes, ecos e algumas repetições típicas do hip-hop, fizeram com que a própria se intitulasse de "uma versão gangster da Nancy Sinatra", embora as suas referências musicais variem de Britney Spears a Elvis Presley.


A postura de diva é algo que Lana Del Rey não prescinde, quer seja nos vídeos mais caseiros dos singles virais "Video Games" e "Blue Jeans" ou na imagética magistral de "Born To Die". A perfeição quase imaculada de Lana Del Rey espalhou-se por blogs, cimentou-se na internet e todo o buzz, que muitos dizem ter sido uma calculada estratégia de marketing, veio ganhar corpo neste novo ano e no álbum de estreia da norte-americana. As faixas que se destacam são todas, cada uma com vida própria, imperdíveis... mas a escolher, os highlights iriam para "National Anthem", "Dark Paradise" e "Off To The Races".
Agora Lana Del Rey tem apenas que diligenciar o aluguer de um trono seu no reino pop, porque a ribalta em inúmeras capas de revistas já conquistou.


THERE'S A NEW BITCH ON THE BLOCK!
YOUR FAVES COULD NEVER...

Thursday, January 26, 2012

Partyglasses Giveaway Winner


Hello sinners! Venho finalmente revelar-vos o resultado do giveaway da Partyglasses. Como tinha dito usei o RANDOM.ORG para seleccionar o vencedor e o resultado foi o comentário nº 50. Neste caso temos não um mas uma vencedora, a Beatriz Afonso com quem vou entrar em contacto via e-mail. Caso não obtenha uma resposta em 24 horas, vou proceder a um novo sorteio e depois aviso aqui.
Se participaram e não ganharam não desanimem porque vou fazer mais giveaways, é só ficarem atentos! Entretanto estou a preparar alguns conteúdos para o blog, nomeadamente sobre as semanas da moda de Milão e Paris. Há muitos destaques e reviews a caminho!

Monday, January 16, 2012

Partyglasses Giveaway


Na sequência da parceria da PartyGlasses com o 2XN1, temos um GIVEAWAY de óculos de sol à vossa escolha, até 20€!!!


COMO PARTICIPAR?
1) Pôr LIKE na página de Facebook do Blog 2XN1
2) Pôr LIKE na página de Facebook da PARTYGLASSES
3) Seguir o blog com o Google Friend Connect (na barra lateral)
4) Deixar um comentário com o vosso nome e e-mail.


O VENCEDOR SERÁ ESCOLHIDO DE FORMA ALEATÓRIA ATRAVÉS DO SITE WWW.RANDOM.ORG A mesma pessoa pode candidatar-se mais do que uma vez com mais do que um comentário, desde que não atinjam uma proporção de spam. Assim, terão maior probabilidade de ganhar um par de óculos da Partyglasses.

São mais de 300 os modelos de óculos da PARTYGLASSES... desde metálicos, em massa, coloridos, redondos... Vejam AQUI e comecem já a escolher quais os óculos que gostariam de pedir caso ganhem o giveaway!

ATENÇÃO:
- As inscrições acabam Domingo, portanto os comentários posteriores não serão validados para o giveaway;
- Anuncio o vencedor na 5ª feira.

Wednesday, January 11, 2012

É oficial: o Sean O'Pry é uma afronta para a classe masculina


Alguém me pode fazer o favor de pedir ao Mr. O'Pry para deixar de ser perfeito? É que cada vez que vejo uma campanha ou editorial com ele fico absolutamente deprimido. Assim desisto. Qual é a vontade que tenho de sair de casa quando se eleva a fasquia a este nível? Aposto que ele de manhã acorda, olha-se ao espelho e diz " I am so beautiful, it should be criminal!" Eheheh

Agora fora de brincadeiras, o Sean O'Pry mais uma vez murdered all your faves com outro editorial, desta vez para a edição de Janeiro da revista L'Officiel Hommes Korea. Para além de ser o meu modelo preferido, o Sean tem um carisma especial que transparece em cada cara, cada olhar e cada pose que faz. Aqui foi fotografado pela nova iorquina Kristiina Wilson, num claro revivalismo dos anos 30, que também ganham forma no guarda-roupa escolhido pelo fashion editor Bom Lee. Adoro adoro adoro. Classe e atitude juntam-se a um atrevimento charmoso... para quê dizer mais? Nem vale a pena, it's Sean O!

Saturday, January 7, 2012

Light & Dark


Cinematográfica... é assim que defino a campanha Spring/Summer 2012 da Jil Sander. Quem me conhece sabe que adoro a marca e quando o génio de Raf Simons junta moda e cinema ainda melhor, principalmente se for cinema noir. Gotta love it! Clément Chabernaud e Aiden Andrews são os rostos masculinos desta campanha fotografada por Willy Vanderperre e com styling de Olivier Rizzo.
Natasha Poly e Daria Strokous também integram este set de fotografias obscuras e misteriosas num sofisticado contraste com uma colecção muito clean e com cortes de inspiração vintage. Nesta ambiência reminescente da cinematografia de Hitchcock, o jogo de luzes e sombras é essencial para o enquadramento onde ora se espreita pelo meio de estilhaços, ora se desce a medo uma escada. Sempre a sugerir o suspense de um filme de terror dos antigos... onde os protagonistas se cobrem com um elegantíssimo guarda-roupa!


A contrastar com o espaço fechado quase claustrofóbico da campanha Jil Sander, Giorgio Armani decidiu levar o modelo Simon Nessman para uma praia deserta, repleta de luz. A campanha SS12 da casa italiana é ao ar livre, mas nem por isso a beleza singela do cenário rouba o protagonismo à colecção da Armani. Quando foi apresentada, fiz uma montagem com alguns dos meus looks preferidos e partilhei na página de facebook do blog (ver aqui!). Agora, é com agrado que estas fotografias de Mert Alas e Marcus Piggott consubstanciam a classe e fierceness de um homem moderno, vaidoso e sofisticado. A escolha do modelo também não podia ter sido melhor, o Simon Nessman é um dos meus modelos preferidos e não há homem que olhe para estas imagens e não pense "fogo, quem me dera ser assim!".


Já estão por toda a internet várias campanhas SS12... qual a vossa preferida até agora? Contem-me tudo!

Thursday, January 5, 2012

Rebound

Decidi ir reler o texto que escrevi sobre ti. Apenas para ter a certeza de que tinha posto as vírgulas no sítio certo, se não faltava nenhum ponto final. Em relação a ti, foi sempre assim que estive... sem saber onde estavam os pontos finais. Não sabia se já tinha acabado. Se continuava, ainda que latente, uma submissa vontade de te amar. Houve dias em que te esqueci por completo, inebriado num êxtase egoísta, outros dias em que me surgias na mente e te alavancavas na minha carne. Sentia a tua falta. Precisava que gostasses de mim, como já o tinhas feito. Saber que já não te tinha ali, no sítio onde te deixei, foi difícil de encarar. Mais difícil ainda de aceitar. Porque é que conseguiste seguir em frente e eu não? Porque é que ainda me questiono acerca de ti? Talvez porque foi contigo que tudo começou.

Desequilibraste-me e desde então nunca mais consegui prosseguir a rota que para mim tinha traçado. Fizeste parágrafo e eu continuei em reticências. Na verdade, precisávamos apenas da pausa de uma vírgula para retomar, num compasso constante, aquilo que descobrimos em tempos diferentes. Eu gostei de ti cedo demais, tu gostaste de mim demasiado tarde. Era isso que nos unia, mas eu não podia avançar e tu não podias recuar. Andámos desencontrados. Perdidos.

A minha segurança inicial dissolveu-se com o desejo de dias melhores. Deu lugar à incerteza e à insatisfação. Comecei a pensar que não era ao teu lado que me idealizava. Comecei a inventar-te defeitos e pretextos para me afastar. Tive medo da tua proximidade. Quando não a tinha, desejei-a. Quando a tive, rejeitei-a... consciente de que o arrependimento se iria enraizar.

Não sei o que quero, mas invejo a leveza com que te reergueste. Desejo a relação que tens, só não sei se contigo. Queria falar-te com palavras e queria que me respondesses com sentimentos, mas tenho dúvidas se não estou a pedir algo que depois não vou conseguir corresponder. É nesta quimera que fico diletante, não sei se é a vontade de possuir ou o vazio de mim próprio. Um dia disseste-me que tinha de me encontrar, penso que não o fiz porque fiquei à espera que tu me encontrasses. Ao mesmo tempo, queria olhar para ali e encontrar-te à minha espera. Como se estivesses de reserva. Embora compreendesse o impasse, achei que dele poderia fazer um elástico.

Agora pouco ou nada temos a ver. Estás numa outra página e eu continuo a tentar pontuar o primeiro parágrafo. Procuro um ponto final definitivo para te suprimir da minha história. Chega de penar. Não te quero corrigir, só te pretendo riscar. Por muito que escreva, por muita pontuação que coloque, não é isso que te suplanta da minha narrativa. Preciso somente de saber se é isso que realmente quero, ou se pretendo deixar a narrativa em aberto para a incerteza da borracha que a pode apagar.