Com o aproximar dos Óscares, já em Fevereiro, e como verdadeiro cinéfilo, confesso que agora que estou de férias (sim finalmente acabei as frequências!) sinto-me contagiado pela febre cinematográfica! Estou verdadeiramente ansiodo por ver alguns filmes sobre os quais me andei a informar no Yahoo!Movies: The Curious Case of Benjamin Button, Doubt, Revolutionary Road, entre outros.
Um trailer em especial deixou-me extremamente arrepiado, e é difícil isso acontecer. Não porque eu seja insensível, mas mais porque a maioria dos filmes que eu vejo não têm a suposta força transcendente que acaba por me fazer pensar. Eu gosto bastante do típico blockbuster e admito que vejo muita porcaria, extremamente alienante e com a qual não se aprende nada, até pelo contrário, só se estupidifica. Bom, sem querer divagar, é com imenso gosto que vejo dois fantásticos actores voltarem a protagonizar um filme, que está longe de se aproximar ao melodramático Titanic, que os celebrizou. Sam Mendes, responsável pelos filmes American Beuty, Road To Perdition e Jarhead, serve-nos agora o sublime Revolutionary Road, um drama que se destaca de todo um rol de historietas de fazer chorar as pedras da calçada que para aí anda (se vos vier à cabeça Seven Pounds ou The Pursuit Of Happyness não é por acaso, pois é a esse mesmo género de filmes que me refiro). Com um plot simples, Revoltionary Road impressiona porque grande parte das pessoas vai-se conseguir identificar com a densidade psicológica que Kate Winslet e Leonardo DiCaprio desenvolvem nos seus personagens, April e Frank Wheeler. O casal, que vive na década de 50, é aparentemente feliz e muda-se para uma casa nova, num bairro tipicamente americano (que traz algumas reminiscências de Wisteria Lane da série Desperate Housewives). Ao cairem numa desconcertante rotina, vão-se deparar com o conformismo de uma vida aborrecida, que não os preenche e à qual eles pretendem fugir, para sentir a verdadeira adrenalina, o verdadeiro sentido da vida. A revolta humana contra a rotina e contra a pressão social é personificada num filme que dá vida à frustração de duas pessoas cujos sonhos ficam por concretizar. Querem atrever-se a viver, a sentir as coisas, a ser feliz e a agarrar as oportunidades que a vida dá, e sentem-se incapazes de fugir da vida à qual foram parar e da qual se sentem incapazes de sair. "Who made this rules anyway?", afirma a personagem de Kate Winslet. Acima de tudo, fica a mensagem: não fingir que tem a vida que se quer, mas sim ser aquilo que se quer, quando se quer da forma que se quer. Ainda não vi, mas pelo trailer já estou rendido a duas interpretações que me conseguiram deixar arrepiado. As minhas expectativas estão lá em cima. Só espero não ficar desiludido.
Quanto aos Óscares, embora ainda não se saibam os nomeados, tenho a afirmar que aquele Slumdog Millionaire não me tirou a respiração, pelo contrário cheira-me a boring! E já que estou a opinar, acho que o Blindness do Fernando Meirelles, vai passar despercebido nos Óscares e não devia, pois é um óptimo filme, se bem que o ponto forte está mesmo na história do José Saramago. Ainda assim há cenas fabulosas que fazem de Blindness um dos melhores filmes do ano que passou.
Um trailer em especial deixou-me extremamente arrepiado, e é difícil isso acontecer. Não porque eu seja insensível, mas mais porque a maioria dos filmes que eu vejo não têm a suposta força transcendente que acaba por me fazer pensar. Eu gosto bastante do típico blockbuster e admito que vejo muita porcaria, extremamente alienante e com a qual não se aprende nada, até pelo contrário, só se estupidifica. Bom, sem querer divagar, é com imenso gosto que vejo dois fantásticos actores voltarem a protagonizar um filme, que está longe de se aproximar ao melodramático Titanic, que os celebrizou. Sam Mendes, responsável pelos filmes American Beuty, Road To Perdition e Jarhead, serve-nos agora o sublime Revolutionary Road, um drama que se destaca de todo um rol de historietas de fazer chorar as pedras da calçada que para aí anda (se vos vier à cabeça Seven Pounds ou The Pursuit Of Happyness não é por acaso, pois é a esse mesmo género de filmes que me refiro). Com um plot simples, Revoltionary Road impressiona porque grande parte das pessoas vai-se conseguir identificar com a densidade psicológica que Kate Winslet e Leonardo DiCaprio desenvolvem nos seus personagens, April e Frank Wheeler. O casal, que vive na década de 50, é aparentemente feliz e muda-se para uma casa nova, num bairro tipicamente americano (que traz algumas reminiscências de Wisteria Lane da série Desperate Housewives). Ao cairem numa desconcertante rotina, vão-se deparar com o conformismo de uma vida aborrecida, que não os preenche e à qual eles pretendem fugir, para sentir a verdadeira adrenalina, o verdadeiro sentido da vida. A revolta humana contra a rotina e contra a pressão social é personificada num filme que dá vida à frustração de duas pessoas cujos sonhos ficam por concretizar. Querem atrever-se a viver, a sentir as coisas, a ser feliz e a agarrar as oportunidades que a vida dá, e sentem-se incapazes de fugir da vida à qual foram parar e da qual se sentem incapazes de sair. "Who made this rules anyway?", afirma a personagem de Kate Winslet. Acima de tudo, fica a mensagem: não fingir que tem a vida que se quer, mas sim ser aquilo que se quer, quando se quer da forma que se quer. Ainda não vi, mas pelo trailer já estou rendido a duas interpretações que me conseguiram deixar arrepiado. As minhas expectativas estão lá em cima. Só espero não ficar desiludido.
Quanto aos Óscares, embora ainda não se saibam os nomeados, tenho a afirmar que aquele Slumdog Millionaire não me tirou a respiração, pelo contrário cheira-me a boring! E já que estou a opinar, acho que o Blindness do Fernando Meirelles, vai passar despercebido nos Óscares e não devia, pois é um óptimo filme, se bem que o ponto forte está mesmo na história do José Saramago. Ainda assim há cenas fabulosas que fazem de Blindness um dos melhores filmes do ano que passou.
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