I need a pair of black Dr. Martens just like Douglas. Loving both casual looks, so simple yet so stylish. Less is definitely more.
Friday, March 25, 2011
Sunday, March 20, 2011
Moda Lisboa 20 Years - Love: Review
Passou precisamente uma semana desde a Moda Lisboa mas ainda vou mais do que a tempo de a comentar. Foi mais uma Lisbon Fashion Week em que marquei presença e gostei bastante. A organização está de parabéns. Tenho apenas um reparo em relação ao espaço que achei pequeno em relação à disposição em afiteatro do ano passado no Mercado, ou até mesmo quando foi no Páteo da Galé mas num espaço que era o dobro do deste ano e também tinha o dobro dos lugares sentados e mais distanciados em altura, o que permitia melhor visibilidade. Também houve alguns problemas nas formações das filas e em termos de organização Club/Guest/Convite, porque às tantas já ninguém sabia quem é que entrava primeiro e outros metiam-se à frente.
Bom, mas indo ao que interessa. Deixei os meus olhos amadurecer sobre as colecções, escolhi os meus looks preferidos dos desfiles a que assisti e não podia deixar de os partilhar. Foi com pena minha que este ano, por atrasos e filas intermináveis, não assisti aos desfiles de Filipe Faísca, Luís Buchinho, Lidija Kolovrat, Miguel Vieira e White Tent. Por essa razão não os vou comentar. Não vi as peças ao vivo e melhor do que ninguém sei que julgar pelas fotografias é diferente de ver ao vivo as roupas em movimento ao som de determinada música, etc. Portanto, as propostas de criadores nacionais para o Outono/Inverno 2011/2012 que estão aqui foram aquelas a que assisti. Espero que gostem e não se esqueçam de dizer quais os looks/colecções que mais gostaram!
Bom, mas indo ao que interessa. Deixei os meus olhos amadurecer sobre as colecções, escolhi os meus looks preferidos dos desfiles a que assisti e não podia deixar de os partilhar. Foi com pena minha que este ano, por atrasos e filas intermináveis, não assisti aos desfiles de Filipe Faísca, Luís Buchinho, Lidija Kolovrat, Miguel Vieira e White Tent. Por essa razão não os vou comentar. Não vi as peças ao vivo e melhor do que ninguém sei que julgar pelas fotografias é diferente de ver ao vivo as roupas em movimento ao som de determinada música, etc. Portanto, as propostas de criadores nacionais para o Outono/Inverno 2011/2012 que estão aqui foram aquelas a que assisti. Espero que gostem e não se esqueçam de dizer quais os looks/colecções que mais gostaram!
RICARDO PRETO
Se a Moda Lisboa podia começar de melhor maneira? Não, não podia. Ricardo Preto foi mesmo a melhor forma de começar a 36ª edição da Lisbon Fashion Week. O criador português apresentou uma colecção bastante diversificada nos tons, tecidos e cordenados. Acima de tudo uma colecção que fica marcada pela classe, sofisticação e bom gosto. Foi feita a pensar certamente numa mulher urbana e moderna. Cinturas marcadas, silhuetas elegantes, transparências, pêlo. Gostei também da introdução dos chapéus. O corte das peças é absolutamente irrepreensível, há diversidade, é vestível, uma colecção sóbria mas que não se perde no minimalismo. Foi um dos standouts de toda a Moda Lisboa, sem dúvida alguma.
PEDRO PEDRO
Confesso que quando vejo os desfiles do Pedro Pedro, e já não é o primeiro em que isso me acontece, a digestão fica-me difícil. Digestão da colecção, entenda-se. Demoro algum tempo a assimilar o que vi. Numa primeira impressão vejo claramente o bom gosto e acabo por concluir que é um criador muito coerente nas propostas que apresenta. Gostei da colecção Outono/Inverno, onde se deu destaque às cinturas; gostei dos tons cinzas e castanhos, a força do encarnado e do beringela e também alguns apontamentos de outras cores, como o azul pastel. Para além de silhuetas mais definidas, também há looks mais baggy, mais descontraídos, mais casuais. Os materiais também foram diversificados, destaque para os veludos, usados com alguma reticência, e bem. As peças com pêlo e as boinas são mais valias nos cordenados. Overall, uma boa colecção.
ALVES/GONÇALVES
Se há uma palavra que podia descrever esta colecção é elegância. Os Manéis sabem claramente agradar a uma mulher extremamente exigente e sofisticada. Aqui, os chapéus ganham uma dimensão de absoluta tendência, o chapéu com abas largas, provavelmente em feltro, com fita. Os casacos são também uma das forças desta colecção Outono/Inverno, assim como os vestidos que a dupla de criadores continua a propor, sempre na vanguarda. Gostei também de alguns looks geométricos, das cores utilizadas nos coordenados, principalmente do azul cobalto e das variações entre encarnado e bordeau. Um dos pormenores que achei engraçados foi os collants por cima dos sapatos. Acho que ficou genial. Também houve uma grande incidência nos pretos, cinzas e tons mais escuros, que continuam sempre a ser imortais em toda a estação fria. A dupla Alves/Gonçalves mais uma vez a mostrar porque é que são um dos nomes mais consagrados na moda nacional. Verdadeiros trendsetters.
KATTY XIOMARA
Nunca estive muito atento ao trabalho da Katty Xiomara e talvez tenha sido esta a colecção que me demorei com mais atenção. O tema da fantasia poder-se-ia traduzir, num primeiro pensamento, em peças dramáticas, exageradas, quase a roçar o disfarce. Acho que a criadora optou pelo caminho ideal que foi trazer o lado mais romântico da fantasia, em detrimento do teatral. O romantismo dos vestidos, a leveza dos tecidos, os brilhos, os cetins, os pêlos, os pompons deram alguma personalidade à colecção, ainda que às vezes me questionasse "será que isto é de Inverno?" ou "será que isto não é loungewear, ou como quem diz, roupa de andar por casa?". Há algumas peças que me trouxeram à cabeça um roupão, uma lingerie, uns chinelos de quarto, mas depois há também casacos mais acertivos e coordenados mais maduros, que de certa forma equilibram a colecção. As cores utilizadas foram todas muito suaves: malva, azul noite, cinza pó, falso branco e o eterno preto, mas aqui sinceramente não senti necessidade de cores fortes. Não foi a minha colecção preferida, mas gostei da criatividade e da visão que a Katty Xiomara traz à sua própria moda.
ANA SALAZAR
Ana Salazar é uma veterana e sabe melhor do que ninguém apresentar uma colecção de vanguarda, com um enorme sentido estético e cromático. Já tive a oportunidade de a entrevistar umas poucas de vezes e acho-a uma verdadeira visionária em tudo o que cria. Nesta colecção, o tema da densidade das florestas passa-me ao lado, quando vejo cabedal, sedas, tachas. Dá-me alguma vontade de rir quando leio comparações do casaco de cabedal encarnado ser igual ao da Balmain. Sempre ouvi dizer que great minds think alike, e o cabedal encarnado não é exclusivo de ninguém. Bom, Ana Salazar traz novamente o encarnado e o preto para a estação fria, juntamente com peças mescladas em verde seco e castanho. Mais do que vestidos, esta colecção define-se pelas calças com um corte moderno e actual. Os blusões, casacos e capas são também um core point da colecção, muito metálica na sua essência e talvez apropriada para uma mulher mais agressiva, uma femme fatale cosmopolita, diria eu. Dou especial destaque ao casaco e às calças prateadas.
ALEKSANDAR PROTIC
Se há uma estação fria onde nenhuma mulher se vai comprometer, será certamente a do Aleksander Protic. E porquê?, perguntam vocês. Porque o criador apostou no preto e em algumas peças nude. A maioria dos coordenados acentuam as formas do corpo feminino, outros são mais vaporosos, principalmente devido às sedas. Para além disso temos também lã, algodão e pele. Há uma grande aposta nos detalhes das peças, que não só enriquecem a colecção mas também a tornam coesa. Na minha opinião o Aleksandar Protic juntou os tecidos de uma forma inteligente, jogou com texturas, brilhos e simetria. Atrevo-me a dizer que 90% das peças são simétricas e apreciei imenso isso.
ALEXANDRA MOURA
COLECÇÃO FEMININA
COLECÇÃO FEMININA
Se na Moda Lisboa há uma colecção que se poderia catalogar de indie, seria claramente a da Alexandra Moura. Eu gosto, já tinha gostado da colecção de Primavera/Verão e acho uma proposta das mais refrescantes, tanto nas cores como na simplicidade das roupas que ao mesmo tempo são tendência. As cinturas são meio descaídas, mas as calças são vestíveis, assim como os casacos e o calçado. O calçado que nesta colecção feminina é um destaque pela variedade porque tanto há rasos, como botas, botins e sapato. O azul acinzentando e o preto são duas cores fortes na colecção que é pautada por contrastes nos looks, nomeadamente os que incluem pêlo. Os cabelos lisos e extremamente compridos nas modelos constituem um ponto positivo assim como a pintura facial que faz lembrar as pinturas do povo índio. A colecção tem identidade e personalidade, o que faz da Alexandra Moura um dos valores seguros e vanguardistas da moda nacional. Está de parabéns por arriscar, pela criatividade e por pensar outside the box.
COLECÇÃO MASCULINA
A colecção de homem, assim como já referi na de mulher, é muito refrescante. Os visuais têm realmente um ar invernal, cozy e também indie. As calças assumem-se mais largas com o cós descaído, os tons são mais escuros. Cardigans, casacos e sweats large size. Quanto a calçado, também temos muita variedade: ténis, sapatos e bota de atacador. Gosto especialmente das botas cor de caramelo, absolutamente apetecíveis. Alexandra Moura mantém uma ligação entre as colecções masculina e feminina, os tons são recorrentes assim como os materiais. O uso de pêlo branco, que faz lembrar pelúcia, foi uma ideia bem aplicada, porque contribui para alguns contrastes. E todos nós sabemos que pêlo já foi tendência este Inverno e no próximo mais do que democratizado vai ser massificado, género produção em série Ford T, tanto para a menina como para o menino.
MARIA GAMBINA
COLECÇÃO FEMININA
Depois de uma Primavera/Verão em que Maria Gambina regressou à Moda Lisboa com um desfile bem dramático e que ainda hoje me vem à memória (devido às golas exageradas, aoscreepers e à temática da Inês de Castro), a criadora apresenta uma colecção Outono/Inverno que fica aquém daquilo que eu esperava. Não gostei do tecido acolchoado que faz lembrar os casacos de ir à lua, meio plastificados. Ainda assim achei interessante o uso do bordado de tapete de Arraiolos em algumas peças, de certa forma deu personalidade à colecção que tinha como objectivo primordial ser confortável e colorida. A mancha cromática varia entre o verde seco, o coral, o branco, o beige, o verde àgua e o encarnado em alguns detalhes. O que mais destaco são sem dúvida nenhuma os loafers, são mesmo giros, adoro a cor, o feitio, tudo. O pêlo também está presente nesta colecção que se pauta por looks descontraídos e baggy, a contrastar com peças mais clássicas como camisas e os próprios sapatos. Em suma, eu talvez tivesse as expectativas demasiado altas, mas num todo fiquei satisfeito, embora na altura um pouco desiludido, mas depois de ter estudado a colecção com atenção alterei a opinião.
COLECÇÃO MASCULINA
Quanto à colecção para homem não sei se depois de a analisar fiquei satisfeito. A primeira coisa que me saltou logo à vista foi a tendência das calças coloridas em bombazine. As côr de morango e as laranja fizeram-me ter um dejá vu da colecção D&G, ainda que num âmbito absolutamente diferente. E gosto, confesso que gosto de bombazine e estou ansioso para que chegue o próximo Inverno para eu poder usar umas. Para além disso, gostei dos loafers, óbvio. Esta colecção inspirada no Mick Jagger para mim foi insípida. Não gostei das malhas, não gostei dos pulóveres compridos, nem dos que tinham corações. Muito sinceramente não me estava a imaginar em nenhum dos coordenados, nem a utilizar alguma das peças num outro contexto. Vá, talvez a camisa Oxford às riscas, que é um clássico. De resto, apesar de perceber a recriação do look pós-mod londrino, não me conquistou.
NUNO BALTAZAR
Bom, por onde começar? Eu basicamente quando assisti ao desfile do Nuno Baltazar fiquei de boca aberta com basicamente tudo: o bom gosto, as óptimas escolhas a nível de tecidos, a classe, o estilo, as cores, a qualidade, a criatividade, a coesão. O mote para esta irrepreensível colecção foram os quadros de Gustav Klimt, que claramente deram ao criador uma ideia de elegância, beleza, sofisticação que se traduzem consequentemente em visuais extremamente femininos e modernos. Para mim só o cromatismo já ganha pontos: o preto, o castanho, um laranja-terra e o bordeau combinam lindamente nas sedas e cetins esvoaçantes e vaporosos. O corte dos vestidos transmite uma ideia de luxo, cosmopolitismo e segurança. A mulher que Nuno Baltazar certamente pensou, é uma mulher urbana, bem sucedida e requintada. Os looks geométricos e os vestidos metálicos são dois dos muitos destaques que se poderiam fazer do desfile. Em termos de casacos são de outro mundo, nomeadamente o vison cintado e o blusão caramelo revestido a pêlo. Acima de tudo, é uma colecção com movimento, as peças não são rígidas, são vestíveis, existe variedade nas propostas: trench coat, vestidos curtos e compridos, malas, botins, botas, caudas, luvas. Nuno Baltazar mostra ter um enorme talento para criar e perceber o que uma mulher pode e deve usar, assim como vai ficando cada vez melhor a cada colecção que apresenta. Vejo estas propostas a um nível internacional e foi, de todas as colecções femininas, a minha preferida, não deixando de referir a menção honrosa do Ricardo Preto que também foi genial.
DINO ALVES
COLECÇÃO FEMININA
Os estilhaços que inspiraram o Dino Alvez para esta colecção traduzem-se literalmente em peças geométricas, dominadas por linhas rectas que equilibram os opacos e as transparências, assim como o contraste de tons utilizados. O criador português apostou no preto, branco, cinzento e cor de tijolo para os looks. De uma colecção variada com vestidos, calças e camisas, são sem dúvida estas últimas que merecem o destaque pela confecção e pelo design que é bastante actual e moderno. As silhuetas são marcadas, as cinturas subidas, a existência de pregas em determinados coordenados e apesar de não ter sido das minhas colecções favoritas, devo considerar que tem coesão e personalidade.
COLECÇÃO MASCULINA
Para homem, Dino Alves seguiu a mesma ligação da colecção feminina. As peças são construídas com tecidos de diferentes cores. Os visuais não são muito formais, mas têm um toque de classe nas camisas, com colarinhos absolutamente perfeitos, e depois um lado mais casual com os ténis. Para além das camisas temos também as calças num corte mais intemporal e afunilado. Gosto especialmente das cinzentas. Foi uma colecção equilibrada mas que não me fazia perder a cabeça, de todo.
RICARDO DOURADO
COLECÇÃO FEMININA
Dark foi sem dúvida o termo que eu retiraria da colecção Outono/Inverno que o Ricardo Dourado apresentou na ModaLisboa. Peças predominantemente de cor preta, com alguns apontamentos em branco, amarelo torrado, tijolo e coral. Sabemos que é difícul fazer uma colecção inteiramente escura e ao mesmo tempo genial. Foi um risco que o criador correu e foi mais do que bem sucedido. O Ricardo Dourado é um caso que já me tinha surpreendido bastante na anterior edição da ModaLisboa quando apresentou uma colecção Primavera/Verão que para mim esteve irrepreensível. Diria que é uma colecção de layers, há várias camadas, peças engenhosas com tiras e transparências, criações com uma clara tónica no efeito esvoaçante. Daria especial destaque aos casacos e vestidos com um corte vanguardista e diferente de tudo aquilo que tenho visto para as tendências da próxima estação fria. Creio que o Ricardo Dourado conseguiu criar um estilo icónico e muito próprio, roupas vestíveis, os materiais bem escolhidos e gosto especialmente de um casaco com um tecido scuba, de fato de mergulho. Já tive um casaco desse tecido há alguns anos e adorava o efeito que fazia, porque era muito estruturado e tinha volume próprio. Em síntese, para mim esta colecção merece especial atenção porque é a prova de que a moda portuguesa está num outro nível.
COLECÇÃO MASCULINA
No que diz respeito à colecção masculina do Ricardo Dourado, foram apenas apresentados estes quatro looks. Eu gostei mas senti falta de mais, senti vontade de ver mais, confesso. Estas propostas são boas mas foram um aperitivo para algo que não veio. A tónica continua nos tons negros, alguns apontamentos de cor. Destaque para a camisola estruturada do segundo look que tem um recorte no tecido que ganha vida com a cor forte que está dentro. Gosto da ideia. Também gostei dos sapatos. Fico ansiosamente à espera da próxima colecção, na expectativa de que haja mais visuais masculinos.
NUNO GAMA
Review coming soon...Tuesday, March 15, 2011
Moda Lisboa ♥
Me + Carolina from Last Minute Dreams + Vanessa from Pure Lovers
rocking LISBON FASHION WEEK
more coming soon!
rocking LISBON FASHION WEEK
more coming soon!
Friday, March 11, 2011
Lisbon Fashion Week
A Moda Lisboa já começou e em bom. De volta ao Páteo da Galé, a celebrar 20 anos. Até Domingo. É onde me podem encontrar na mais que óptima companhia da C. e da V.
(Nem vou comentar que me estou a achar o Douglas Booth na London Fashion Week vestido de Burberry Prorsum da cabeça aos pés. Quem me dera!)
Thursday, March 10, 2011
I'm obsessed, para variar
A questão é a seguinte. Eu nasci para me vestir bem. Não sou cá daqueles que desde que tape o corpo com qualquer trapinho já serve. É que nem pensar. Muito menos sou daqueles encasacados que vestem aquelas cores de "bora lá ser enjoado e passar despercebido".
Posto isto, tenho a dizer que desde a apresentação das colecções menswear para o Outono/Inverno 2011/2012 tenho andado a revisitá-las. Ver os pormenores, o que gosto, o que não gosto, o que vestia, etc. E porquê? Porque quando as vejo das duas, uma: ou gosto logo de alguma coisa ou preciso de amadurecer os meus olhos com a colecção.
Posto isto, tenho a dizer que desde a apresentação das colecções menswear para o Outono/Inverno 2011/2012 tenho andado a revisitá-las. Ver os pormenores, o que gosto, o que não gosto, o que vestia, etc. E porquê? Porque quando as vejo das duas, uma: ou gosto logo de alguma coisa ou preciso de amadurecer os meus olhos com a colecção.
Foi o caso da D&G menswear F/W 2011/12, apresentada na Milan Fashion Week. Na altura olhei com algumas reservas para as cores fortes, mas rapidamente me apaixonei pelas calças (preciso de comprar umas!), plas referências à Coca-Cola ou ao Mickey, os cardigans, as malhas, os casacos, o pelo, as camisas, o estilo preppy com classe. Gosto muito da improbabilidade das cores, das misturas de padrões e texturas, das layers e da atitude que as roupas gritam.
Realmente a D&G consegue sempre criar colecções jovens, apetitosas e absolutamente vestíveis, porque sejamos sinceros, apesar dos desfiles serem dramatizações de tendências, temos de admitir que o melhor só mesmo quando imaginamos que seria assim que nos vestiríamos, sem tirar nem por. Pois bem, eu escolhi os meus cinco looks preferidos. Usá-los-ia sem qualquer exitação. Gosto principalmente das calças cor-de-vinho e das encarnadas. As verde-menta também são giras. Queria muito umas. E o mais ingrato nisto tudo é que eu merecia ter todas estas roupas. Como nunca é demais repetir, alguém que leia o meu blog e possua a insanidade suficiente para me comprar qualquer coisinha desta colecção, façam favor. Aceito tudo, inclusive donativos. E agora o Duas Vezes Número Um já tem e-mail duasvezesnumeroum@gmail.com, por isso qualquer info, sugestão, crítica, pergunta, proposta... estejam à vontade.
Deixo-vos com algumas imagens do backstage do desfile D&G F/W 2011/12 menswear:
Saturday, March 5, 2011
Coisas várias
Eu tenho uma lânguida paixão confessa pela Evan Rachel Wood, desde o "Thirteen". Acho péssimo que ela ande com o Marilyn Manson, mas ela é que sabe da vidinha dela. Se bem que gostei bastante do video da música "Heart Shaped Glasses", ainda que seja meio macabro eles simularem sexo no meio de sangue. Os mais curiosos podem espreitar aqui aquilo de que estou a falar. Em relação ao vídeo, a Evan Rachel Wood juntamente com o Chris Evans são as novas caras do perfume Gucci Guilty Pour Homme (que eu tenho de comprar, claramente!). Gostei muito do mini filme apesar de ter tido um dejà vu do "Sin City", que se confirmou uma não-coincidência uma vez que o realizador é o mesmo: Frank Miller.
Megan Fox can't do wrong. Ainda hoje me lembro várias vezes do mini filme "The Tip" que ela fez para a Armani e é incrível como ela consegue estar sempre perfeita. Ela tem uma espécie de uma aura sensual doseada com uma certa arrogância que faz ali um milagre qualquer. Impossível não ficar a olhar de boca aberta e fazer replay over and over again. Neste vídeo para além do corpo e de todos os atributos que a Megan Fox concentra em si própria, podemos ver também peças da Emporio Armani Underwear + Armani Jeans Spring/Summer 2011. Vou ver mais uma vez.
Quero muito ver este "Water For Elephants". O filme tem os oscarizados Reese Witherspoon e Christopher Waltz e conta também com aquele que eu acho que poderá ser o próximo Leonardo DiCaprio: Robert Pattinson. Acho que se ele escolher bons papéis poderá mostrar que é versátil e não o eterno vampiro. A ver vamos...
Mas o que mais quero ver é a adaptação cinematográfica para adultos do clássico Capuchinho Vermelho. Não podia encontrar uma protagonista mais apropriada do que a Amanda Seyfried, acho que preenche em tudo o arquétipo que pelo menos eu imaginei quando em criança lia o clássico dos irmãos Grimm. Realizado por Catherine Hardwicke, a responsável pelo primeiro filme da Saga "Twilight", terá os 3 S's: sangue, sexo e suspense. Só espero que não caiam na patetice de criar um "Lobo Mau"... é bem mais interessante se a presença dele estiver sempre latente com elementos que dão a sugestão de como ele é sem nunca o vermos do que fazerem uma estupidez virtual e nada verosímil como no filme "The Wolfman". Tirando esse meu medo, estou em pulgas para ver "Red Riding Hood". E por mim que Hollywood adapte mais histórias infantis e lhes dê um twist para crescidos!
Friday, March 4, 2011
She's trying too hard!
Tenho andado meio obcecado com Thierry Mugler, tanto que já me demorei numas pesquisas, a ver colecções anteriores e etc. Um dos desfiles que por acaso estava curioso para ver na Paris Fashion Week era precisamente Mugler Fall/Winter. E não me desiludiu, muito pelo contrário. Gostei das criações. Gostei da inovação em termos de estrutura do desfile, do efeito surpresa que as colunas proporcionavam. Percebi perfeitamente o conceito de recriação de uma catedral gótica. No entanto, desagradou-me o facto da Lady GaGa ter estado lá no meio a fazer sinceramente não sei bem o quê. Não é uma questão de embirrar ou não com a mulher. Agora, não acho justificável o facto dela ter tornado um desfile num verdadeiro freakshow. Eu sei que o Carnaval está aí à porta e que ela o adora celebrar todos os dias do ano, mas há limites. Só porque o Nicola Formichetti (actual director criativo da marca) é amigo dela não significa que ela tenha de desfilar. Ainda por cima overacting. Para mim foi demasiado. Não há paciência que aguente! Se são assim tão amigos, bastava a música dela como banda sonora, não é?!
Bom voltando ao que interessa. Gostei da volatilidade da colecção. Os semblantes estavam bem pensados. O jogo de luz inquietante, o andar frenético das modelos. Adorei sobretudo o núcleo dos cornos. Acho cada vez mais interessante a integração de elementos exógenos. A conjugação de cores, tecidos, transparências e estruturas também foi uma mais valia.
O vanguardismo estava lá mas a Lady GaGa subtraiu os pontos com a vulgaridade das poses e do lenço que ela tanto insistia em esvoaçar. Confesso que estava à espera de ver quando é que ela tropeçava nele. Nothing happened, though.
O vanguardismo estava lá mas a Lady GaGa subtraiu os pontos com a vulgaridade das poses e do lenço que ela tanto insistia em esvoaçar. Confesso que estava à espera de ver quando é que ela tropeçava nele. Nothing happened, though.
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