RAINHA PROCURA-SE!
Monday, March 29, 2010
Oscar Wilde dixit:
«As pessoas realmente frívolas são as que só amam uma vez na vida. O que elas chamam lealdade ou fidelidade, chamo eu letargia do hábito ou falta de imaginação. A fidelidade representa na vida emocional o mesmo que a coerência na vida do intelecto, apenas uma confissão de impotência. A fidelidade! Tenho de a analisar um destes dias. Está intimamente associada à paixão da propriedade. Há muitas coisas que atiraríamos fora se não receássemos que os outros as apanhassem.»
Saturday, March 27, 2010
I want us to be memorable
«You have no idea how boring everything was before I met you. Action is character, our English teacher says. I think it means that if we never did anything, we wouldn’t be anybody. And I never did anything before I met you. And sometimes I think no-one’s ever done anything in this whole stupid country, apart from you.»
Sunday, March 14, 2010
Wednesday, March 3, 2010
It feels so good just to be yours, I wouldn’t miss it for the world
Chegaste a casa e fechaste a porta com mais força do que o habitual. Passaste por mim em silêncio. E eu pressenti que devias estar num mau dia. Daqueles dias em que fingias que eu não existia. Daqueles dias em que tudo aquilo que eu fazia era precisamente o contrário daquilo que tu farias. Daqueles dias em que inexplicavelmente me odiavas. Não por alguma coisa que eu tivesse feito, mas porque sim. Eu até acho que não sabias bem o porquê. Era o teu mau humor que te tornava numa pessoa completamente diferente. E infelizmente vim a descobrir tarde demais esse teu lado. Escuro. Insensível. Egoísta.
Percebo essa tua vontade de te isolares de vez em quando. De teres o teu espaço. O teu canto. A única coisa que não percebo é porque me excluis. Porque é que fazes questão de me espezinhares. Na minha cabeça, tudo isso entra em contradição com aquilo que me disseste quando nos conhecemos. Dizias que te sentias bem nos meus braços. Que gostavas da protecção que eu te dava. Fechavas os olhos quando me beijavas. Não me querias perder por nada. E agora fazes com que me sinta a mais. Já não precisas de mim para te completar. És auto-suficiente. Demais até. Fazes-me parecer inútil ao pé de ti. Esqueces-te de mim. Ignoras-me. Desprezas-me. E não imaginas como me estás a deixar vazio. Absorveste tudo o que havia em mim. E deixaste-me aqui simplesmente. Para quando te apetecer, talvez.
Lembras-te das nossas primeiras noites juntos? Querias-me junto a ti. Os nossos corpos tornavam-se num só. Tocavas-me na cara. Trincavas-me o lábio. Eu sentia-te respirar. O meu nariz tocava no teu pescoço. E imaginávamos que toda a nossa vida podia ser assim. Feliz e perfeita. No início tudo pareceu eterno. E eu pensava que a eternidade não tinha fim. Mas enganei-me mais uma vez. Não tens noção do tempo que esperei por ti. Para ter a certeza que estávamos na mesma página. Mesmo quando ninguém dava nada por nós. E afinal parece que só estavam a ver aquilo que não queríamos ver. Éramos demasiado diferentes. E as nossas diferenças nunca nos aproximaram, pelo contrário. Deixavam aquele vazio, impossível de preencher, impossível de evitar.
Nunca pensei chegar até onde estou neste momento. Quero-te ao meu lado como nunca quis ninguém. Quero que me ames, que olhes para mim, que me faças sentir especial. Quero que me surpreendas, que me desejes, que partilhes o que há de mais banal comigo. Não quero que vivas no teu mundo e me deixes no meu. Porque não podemos habitar o nosso mundo? Porque não voltas a entrelaçar os teus dedos nos meus? Porque não me empurras contra a porta e me beijas? Para mim as coisas fazem mais sentido quando estás comigo. Quero voltar a apaixonar-me por ti. Vezes sem conta. Sentir o frio na barriga. O meu respirar nervoso e instável. Quero o teu mistério, a tua voz no meu ouvido, o cair do teu cabelo no meu corpo, a tua alma, o teu calor.
Por ti podia até ser inconsequente, desde que não existissem dias em que bates a porta com mais força do que o costume. Nesses dias eu não sou ninguém. Não existo. Sou apenas um fantasma. Uma sombra. Tudo aquilo que vivemos foi mágico e nesses dias deixa de o ser. Fazes-me não querer ter portas em casa. Por isso, desejo prolongar-te na minha existência. Dar-te tudo o que tenho. Entregar-te a minha essência de mãos abertas. Sou teu. De mais ninguém. Promete-me apenas que não chegas tarde demais, nem partes demasiado cedo. Podemos fechar então a porta de casa, com a força suficiente para ficarmos trancados numa felicidade eterna que acredito que anseias tanto quanto eu.
Lembras-te das nossas primeiras noites juntos? Querias-me junto a ti. Os nossos corpos tornavam-se num só. Tocavas-me na cara. Trincavas-me o lábio. Eu sentia-te respirar. O meu nariz tocava no teu pescoço. E imaginávamos que toda a nossa vida podia ser assim. Feliz e perfeita. No início tudo pareceu eterno. E eu pensava que a eternidade não tinha fim. Mas enganei-me mais uma vez. Não tens noção do tempo que esperei por ti. Para ter a certeza que estávamos na mesma página. Mesmo quando ninguém dava nada por nós. E afinal parece que só estavam a ver aquilo que não queríamos ver. Éramos demasiado diferentes. E as nossas diferenças nunca nos aproximaram, pelo contrário. Deixavam aquele vazio, impossível de preencher, impossível de evitar.
Nunca pensei chegar até onde estou neste momento. Quero-te ao meu lado como nunca quis ninguém. Quero que me ames, que olhes para mim, que me faças sentir especial. Quero que me surpreendas, que me desejes, que partilhes o que há de mais banal comigo. Não quero que vivas no teu mundo e me deixes no meu. Porque não podemos habitar o nosso mundo? Porque não voltas a entrelaçar os teus dedos nos meus? Porque não me empurras contra a porta e me beijas? Para mim as coisas fazem mais sentido quando estás comigo. Quero voltar a apaixonar-me por ti. Vezes sem conta. Sentir o frio na barriga. O meu respirar nervoso e instável. Quero o teu mistério, a tua voz no meu ouvido, o cair do teu cabelo no meu corpo, a tua alma, o teu calor.
Por ti podia até ser inconsequente, desde que não existissem dias em que bates a porta com mais força do que o costume. Nesses dias eu não sou ninguém. Não existo. Sou apenas um fantasma. Uma sombra. Tudo aquilo que vivemos foi mágico e nesses dias deixa de o ser. Fazes-me não querer ter portas em casa. Por isso, desejo prolongar-te na minha existência. Dar-te tudo o que tenho. Entregar-te a minha essência de mãos abertas. Sou teu. De mais ninguém. Promete-me apenas que não chegas tarde demais, nem partes demasiado cedo. Podemos fechar então a porta de casa, com a força suficiente para ficarmos trancados numa felicidade eterna que acredito que anseias tanto quanto eu.
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